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Tempo seco e fumaça agravam problemas nas vias respiratórias

O grande número de focos de incêndio em Teresina tem afetado ainda mais as pessoas que já sofrem normalmente com sintomas nas vias respiratórias.

Publicada em 16 de outubro de 2020 - 7:47

Atualizado em 16 de outubro de 2020 - 07:47

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Tempo seco e fumaça agravam problemas nas vias respiratórias

Iara Mota, administradora de empresa. Crédito: Divulgação

Teresina vive o período mais quente e seco do ano e a queda na umidade do ar tem provocado  diversos sintomas. O grande número de focos de incêndio em Teresina tem afetado ainda mais as pessoas que já sofrem normalmente com sintomas nas vias respiratórias.

“Além do tempo seco estamos vendo aumentar o número de queimadas, a fumaça é um componente que ajuda a piorar estes sintomas. Inalar fumaça pode danificar a traqueia e as vias respiratórias e até mesmo os pulmões”, explica o otorrino do Hapvida Jean Guimarães.

Doenças como bronquite alérgica podem ser agravados por conta da fumaça. Não é à toa que os atendimentos por problemas respiratórios aumentam neste período do ano. Entre os sinais de que há sofrimento com o tempo seco estão a ardência nos olhos e/ou no nariz; garganta seca, dor de garganta, nariz entupido, secreção do nariz.

Em virtude da baixa umidade tem-se observada uma maior incidência de epistaxe, sangramento nasal , em crianças e idosos principalmente. Por isso algumas medidas simples do dia a dia podem ajudar a melhorar as condições adversas causadas pela baixa umidade uma das principais delas é manter uma boa hidratação, consumindo entre dois a três litros de água todos os dias é uma das principais medidas. Evitar a proximidade com incêndios tentar umidificar os ambientes com o uso de vaporizadores, bacias com água e toalhas molhadas.  O uso dos umidificadores de ar por até sessenta minutos ajuda bastante.

Medidas simples podem ajudar quem já sofre com o problema

A administradora de empresa Iara Mota sabe muito bem o que significa conviver com estes sintomas desde cedo, mas conta que a situação fica pior a cada ano. “Sempre fiz uso de uma medicação por causa dos problemas alérgicos que desde cedo sempre acometeram minha saúde. Esse período é o que mais sofro com sequidão na garganta, espirros, a garganta e ouvidos, falta de ar, tudo proveniente da baixa umidade e poeiras que essa época do ano por causa do clima seco e queimadas tende aumentar bastante”, afirma.

“É recomendável o uso nasal de soro fisiológico sem conservantes para auxiliar na redução dos efeitos da baixa umidade sobre a mucosa de vias aéreas superiores e evitar a prática de atividade física nos horários críticos que estariam entre 9 e 17 horas,  principalmente se for realizada ao ar livre”, afirma o especialista do Hapvida.

Iara tenta amenizar os problemas respiratórios como uso de umidificador, toalhas molhadas, bacias com águas espalhas no quarto. “Em alguns casos uso de aparelho aerosol quando a falta de ar “ataca” mesmo”, conta. Outra medida que tem ajudado muito, segundo ela, é não manter a temperatura do ar-condicionado muito baixa e uso de toalhas molhadas espalhadas pelo quarto.

Médico otorrino, Jean Guimarães. Crédito: Divulgação


Fonte: Com informação da Ascom


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