Operação URBSLUZIA

PF apura crimes contra sistema previdenciário no Piauí e Maranhão

O monitoramento eletrônico, através de tornozeleira rastreável, será instalado em 7 dos investigados.

Publicada em 21 de setembro de 2020 - 10:03

Atualizado em 21 de setembro de 2020 - 13:14

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PF apura crimes contra sistema previdenciário no Piauí e Maranhão

Crédito: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (21/09), a Operação URBSLUZIA, com objetivo de reprimir crimes contra o sistema previdenciário nacional ocorridos nos estados do Piauí e Maranhão.

Aproximadamente 40 policiais federais de Parnaíba, Teresina e  do GPI/SR/PF/MA executam 8 mandados de busca e outras medidas restritivas de direitos expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal em São Luís/MA. O monitoramento eletrônico, através de tornozeleira rastreável, será instalado em 7 dos investigados.

As diligências ocorrem simultaneamente nos municípios de Luzilândia/PI, Mata Roma/MA e Tutóia/MA. Neste último, as buscas acontecem na sede da APS onde se processavam os benefícios.

A investigação realizada no âmbito da Força-Tarefa previdenciária, composta pela PF, MPF e NUINT-PI/CGINT-ME demonstra atuação de grupo responsável pela concessão de diversos benefícios de pensão por morte e auxílios-maternidade, infligindo prejuízo aos cofres públicos no valor de R$ 1,8 milhões já pagos indevidamente. Se calculados os pagamentos indevidos que serão evitados com a suspensão dos benefícios fraudulentos, essa cifra sobe para R$ 4,2 milhões.

O crime somente era possível graças à participação de um  servidor do INSS que atua na concessão de benefícios. A fraude consiste em inserção de dados fictícios em processos montados a partir de falsos beneficiários cooptados por familiares do técnico do seguro social. O grupo conta com apoio de policial militar para dar segurança no momento dos saques dos valores retroativos, em sua maioria grandes somas em espécie retiradas na rede bancária.

O nome da Operação, “Urbsluzia” faz alusão ao município onde eram cooptados os pretensos beneficiários em nome dos quais eram implementados os benefícios fraudulentos.

Fonte: Com informações da PF/PI


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