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Câncer de próstata

Especialista fala sobre os cuidados com a saúde do homem

Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, serão notificados 65.840 casos de câncer de próstata.

Publicada em 9 de novembro de 2020 - 15:58

Atualizado em 09 de novembro de 2020 - 16:00

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Especialista fala sobre os cuidados com a saúde do homem

Médico urologista da Clínica Intermed, Walterdes Saraiva. Crédito: Divulgação

O câncer de próstata é a segunda neoplasia maligna mais frequente no homem, ficando atrás apenas do câncer de pele. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, serão notificados 65.840 casos de câncer de próstata.

De acordo com o médico urologista da Clínica Intermed, Walterdes Saraiva, os principais fatores de risco para o câncer de próstata são homens da raça negra e histórico de câncer de próstata em parentes próximos como pai, irmão ou tio.

“Como os sintomas são ausentes no início da doença, a consulta ao especialista médico urologista é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento com maior possibilidade de cura. Com diagnóstico precoce o índice de cura poderá chegar a 90%”, explicou.

O médico disse ainda que quando o paciente procura o médico com sintomas de câncer de próstata como dor óssea, hematúria (sangramento urinário) ou retenção urinária e perda de peso, geralmente, a doença já está num estágio avançado.

“O diagnóstico tardio pode ter como consequência uma metástase, que é quando as células cancerosas se soltam do tumor original, se instalam em outras partes do corpo e formam novos tumores. Nesse caso, o tratamento é curativo e somente paliativo para minimizar os desconfortos e dores causados pela doença”, destacou.

Com relação a consulta do homem ao urologista, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que seja feita a partir de 50 anos. O exame do toque e PSA devem ser feitos a partir desta data, para o possível diagnóstico precoce e maior possibilidade de cura.

“O exame do toque é rápido, geralmente não doloroso. O urologista explica como é realizado o exame e o paciente decide se vai fazer ou não. Caso o paciente não aceite fazer o exame, o urologista solicita o exame de sangue PSA. Caso o resultado do PSA esteja alterado, a necessidade de realizar o exame do toque é reavaliada”, disse o médico.

Fonte: Ascom/Unimed


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