O Governador do Piauí, Wellington Dias (PT), por meio de nota oficial, divulgado na manhã desta segunda-feira, (27/07), por assessoria de comunicação, repudiou as ações da 3ª Fase da Operação Topique, da Polícia Federal do Piauí.
Segundo a nota, em sua residência, atualmente, moram apenas seu filho e família, que nunca tiveram nenhuma função no Estado. Inclusive, o filho é médico e trabalha na linha de frente de combate ao coronavírus e desde o mês de março, o governador tem mantido distância por recomendação das instituições de saúde.
Para Wellington Dias, a Operação Topique é mais um “espetáculo” e destaca que ele e a família respeitam as leis e as instituições.
” Sobre a Operação Topic, o governador esclarece que as investigações são contra empresas e referentes a contratos do ano de 2013, quando ele não era governador do estado, portanto, não tem nenhuma relação com a investigação, bem como nenhum membro da sua família. Uma operação nestes moldes se torna desproporcional e desnecessária já que estamos falando de um fato de 2013, anterior à sua gestão”, ressaltou a nota.
A nota esclarece que a ex-secretária da Educação do Piauí, atualmente, deputada federa Rejane Dias, se prontificou a colaborar, por duas vezes, nos últimos meses, colocando-se à disposição para esclarecimentos, bem como para repassar todo e quaquer documento ou equipamento necessário, conforme registrado por e-mails.
Confira na íntegra a nota oficial do governador Wellington Dias
O governador Wellington Dias repudia a forma como se deu a operação da Polícia Federal na manhã dessa segunda (27) em sua casa onde, atualmente, mora seu filho e família, que nunca tiveram nenhuma função no estado. Seu filho é médico e trabalha na linha de frente do combate ao coronavírus, e desde março o governador mantem distanciamento recomendado pelas instituições de saúde. O governador classifica a operação como mais um espetáculo e destaca que a vida toda ele e sua família sempre agiram respeitando as leis e as instituições. Sobre a Operação Topic, o governador esclarece que as investigações são contra empresas e referentes a contratos do ano de 2013, quando ele não era governador do estado, portanto, não tem nenhuma relação com a investigação, bem como nenhum membro da sua família. Uma operação nestes moldes se torna desproporcional e desnecessária já que estamos falando de um fato de 2013, anterior à sua gestão, e em um processo em que a ex-secretária da Educação, hoje deputada federal, prontificou-se a colaborar por duas vezes nos últimos meses, colocando-se à disposição para esclarecimentos, bem como para repassar todo e qualquer documento ou equipamento necessário, conforme registrado por e-mails. O governador ressalta que o Estado é vítima e o maior interessado na resolução desta questão e irá trabalhar para que tudo seja plenamente esclarecido. Enfatiza-se que, infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer, mas ressalta que existe a lei de abuso de autoridade para que casos como este não aconteçam indiscriminadamente. Por fim, é necessário prudência para que ninguém seja acusado injustamente e nem incriminado sem o pleno direito de defesa.