O Governador do Piauí, Wellington Dias (PT), realizou no início da tarde desta segunda-feira, (18/05), um pronunciamento em suas redes sociais, para apresentar o resultado das medidas restritivas de isolamento social aplicadas nesse final de semana. O Piauí apresentou 55,4% no índice de isolamento social, se posicionando em 4º lugar no ranking nacional.
As medidas restritivas instituídas pelo decreto nº 18.978, teve como principal objetivo conter a propagação do coronavírus (Covid-19) e evitar o colapso do sistema de Saúde do Estado.
Segundo Wellington Dias, um dos resultados positivos por conta das medidas restritivas foi o número de isolamento social que cresceu no Piauí e registrou 55,4%.
“O resultado foi muito positivo. O Piauí ficou no 4º lugar dos Estados com maiores índices de isolamento social no país. Um total de 55,4% no Estado, comparando ao Maranhão que aplicou o loockdow e registrou cerca de 44% índice de isolamento social. Alcançamos o resultado planejado. Isso garante que menos pessoas transmitiram o coronavírus e menos pessoas foram infectadas pelo coronavírus”, avaliou.
Para Wellington Dias, o Governo do Piauí com o apoio ao isolamento social tem como foco principal a preservação da vida, apesar das perdas econômicas.
“Nós sabemos da perda da economia, mas em primeiro lugar a vida. Eu acho que não valeria a pena ter um número de óbitos maior do que já temos. Graças a Deus tomamos a decisão de seguir a ciência. Dos profissionais da saúde em suas mais diferentes áreas”, ressaltou.
SAÚDE COM APOIO DA CIENCIA
O Governador do Piauí, Wellington Dias, informou ainda que para combater o coronavírus no Estado tem fortalecido um grupo de trabalho envolvendo médicos, enfermeiros, farmacêuticos e pesquisadores da saúde da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Estadual do Piauí, com o apoio de seus respectivos reitores Arimateia Lopes e Nouga Cardoso.
“Estamos trabalhando para o aperfeiçoamento de protocolos para acompanhar a ampliação de laboratórios no Piauí. Adotamos um protocolo para uso de medicamentos de acordo com a decisão dos médicos. O Estado não pode obrigar um médico a adotar este ou aquele medicamento. Não há, infelizmente, nenhuma vacina contra coronavírus e nenhum remédio contra o coronavírus. Mas há experiências de alguns medicamentos, não só a cloroquina, mas um conjunto de medicamentos que são utilizados pelos profissionais. O papel do Estado é garantir a segurança dos profissionais, para que eles tenham condições de ação para recuperar vidas”, ressaltou Wellington Dias.
As medidas restritivas em prol do isolamento social aplicadas pelo Decreto nº 18.978 foram aplicadas na última quinta-feira, (14/05), até às 24 horas desse domingo, (17/05).