O governador Wellington Dias anunciou que vai aplicar recursos para a melhoria permanente da saúde no estado, além dos investimentos emergenciais e ampliação dos leitos para a pandemia provocada pela Covid-19.
Por meio da Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi), o Governo vai investir R$ 230 milhões em estrutura, equipamentos e tecnologia na rede hospitalar em todas as regiões do Piauí até 2022. Várias obras estão em andamento, com previsão para conclusão em até dois anos. “Nosso objetivo é melhorar o atendimento à população do Piauí, dando continuidade ao nosso processo de descentralização na rede de saúde”, afirmou o governador.
O chefe do executivo destacou que as cidades-polo terão ampliação do atendimento de média e alta complexidade, como Parnaíba, Curimatá, Piripiri, Cocal, Buriti dos Lopes, Uruçuí, Bom Jesus, entre outras. “Graças ao grande esforço de todos, conseguimos ampliar os leitos de UTI e garantir que todos fossem atendidos, impedindo assim que houvesse colapso, como infelizmente ocorreu em outros estados do Brasil”, disse Wellington.
Na região de Parnaíba, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde receberá ao todo mais de R$ 30 milhões de investimentos, entre ampliação e reforma, com previsão para entrega no final de 2022. Antes disso, porém, o governador vai inaugurar no segundo semestre deste ano o Centro Especializado em Reabilitação (CER) IV, que custou R$ 5,7 milhões.
Também no segundo semestre Wellington Dias entregará a reforma do acesso ao Hospital Regional Chaga Rodrigues, em Piripiri, com investimentos de R$ 663 mil. Em São João do Piauí, o destaque é para o CER II, que está 98% concluído e recebeu R$ 1,2 milhão de recursos.
O secretário de Saúde, Florentino Neto, frisou que o Governo está fazendo uma revisão dos investimentos no setor desde que a pandemia chegou ao Piauí. A aquisição de 225 novos leitos de UTI em tempo recorde para tratar os pacientes mais graves da Covid-19 obrigou o estado a reformular os gastos.
“Do total que o Governo está investindo, R$ 70 milhões serão em tecnologia de informação, para que possamos ter prontuários eletrônicos, controle mais eficaz de frequência e compartilhamento de informações sobre os pacientes entre os médicos, para facilitar a tomada de decisões”, afirmou o gestor.