Violência Doméstica: Bombeiro tem porte de arma suspenso e é afastado da corporação

Além de perder os direitos da função, foi aberto procedimento investigativo para apurar os fatos e embasar a decisão.

Atualizado em 21 de setembro de 2024 - 13:00

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O 1ª Sargento do Corpo de Bombeiros, Gilvan de Freitas Rodrigues, acusado de agredir a ex-esposa, teve direitos suspensos na tarde desta sexta-feira (20) após depoimento da vítima, a jornalista Yara Ataíde. O acusado de violência doméstica teve o porte de arma suspenso e foi afastado das funções da corporação.

A vítima prestou depoimento na última quinta-feira (19) na sede do Quartel do Comando-Geral, localizado em Teresina. Além de perder os direitos da função, foi aberto procedimento investigativo para apurar os fatos e embasar a decisão.

De acordo com o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí, as medidas foram adotadas pelo órgão local com alinhamento da Polícia Civil e do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.

Sede do Corpo de Bombeiros Militar do Piauí. Crédito: Reprodução

“Os procedimentos adotados constituem o devido processo legal, garantindo a ampla defesa e o contraditório, podendo culminar nas penas de cassação definitiva do certificado de registro de arma de fogo (CRAF) e na exclusão do quadro de pessoal da corporação”, ressaltou o Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, além de lamentar, reforça que tais comportamentos não representam os valores da corporação, e reforça seu compromisso com o respeito aos direitos humanos e a proteção da integridade das mulheres, pilares essenciais para a promoção de uma sociedade segura.

O acusado de cometer violência doméstica contra sua ex-esposa, o 1º Sargento Gilvan de Freitas Rodrigues, na tarde desta sexta-feira (20), teve sua arma e munições recolhidas. A medida foi tomada após o depoimento da vítima, O acusado de cometer violência doméstica contra sua ex-esposa, a jornalista Yara Ataíde, que aconteceu na tarde dessa quinta-feira (19), na sede do Quartel do Comando-Geral, em Teresina.

O militar envolvido foi afastado de suas funções na corporação, sendo aberto procedimento investigativo (sindicância) para apurar os fatos e embasar a tomada de decisão. A corporação repudia todo e qualquer tipo de violência e de comportamentos atentatórios à dignidade da pessoa humana.

As medidas administrativas adotadas pelo Corpo de Bombeiros Militar se alinham ao processo investigativo (Polícia Civil) e criminal (Tribunal de Justiça) do Estado do Maranhão, órgãos competentes para apurar os fatos na esfera penal, local onde ocorreram os fatos relatados na denúncia. O CBMEPI segue à disposição, dentro dos processos legais, para prestar apoio e acolhimento necessário à vítima.

Os procedimentos adotados constituem o devido processo legal, garantindo a ampla defesa e o contraditório, podendo culminar nas penas de cassação definitiva do certificado de registro de arma de fogo (CRAF) e na exclusão do quadro de pessoal da corporação.

O Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí lamenta a situação e reforça que tais comportamentos não representam os valores da corporação, e reforça seu compromisso com o respeito aos direitos humanos e a proteção da integridade das mulheres, pilares essenciais para a promoção de uma sociedade segura.


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