O vice-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Viana Queiroz, visitou a sede da OAB-PI, nesta quinta-feira (20), juntamente com corregedor-nacional da entidade, Ary Raghiant Neto, e os conselheiros federais João Moreira e Alessandro Brito. A reunião foi presidida pela Secretária-Geral Adjunta e Corregedora Geral da OAB Piauí, Nara Letícia de Aragão Couto, com a intenção de promover a mobilização na advocacia em meio à crise econômica e sanitária que atinge o país, além de debater sobre as novas regras de publicidade nas redes sociais.
Nara Letícia ressaltou a importância de manter a classe unida em prol da valorização da advocacia. “A mensagem que deixo é que devemos enfrentar as lutas diárias com coragem e união. Temos que dar as mãos, pensando num bem único, pensando que nossa profissão seja valorizada, respeitada e que a gente consiga sobreviver dignamente do nosso suor, do nosso ofício, que é a advocacia. Precisamos fazer sempre mais”, comenta.
Sobre o posicionamento da OAB diante da crise na advocacia, Luiz Viana defendeu a importância do órgão para a sociedade. “O que me mantém na OAB são os valores, nossa entidade é muito importante para a sociedade civil do país, tanto que deixou de ser apenas uma entidade corporativa para ser uma instituição, com status e funções constitucionais”, comenta.
De acordo com corregedor-nacional Ary Raghiant Neto, o que se nota é a defasagem do Provimento 94/2000 e da falta de modernização das regras de publicidade, necessárias para o estabelecimento e manutenção do equilíbrio de mercado e para a consequente valorização da classe, principalmente nesse período que enfrentamos a pandemia da Covid-19.
“Neste momento de crise, precisamos resgatar esse espaço de mercado de trabalho para o advogado, mas acima de tudo dar o direito de ter uma defesa técnica. A advocacia tem um caráter fundamental para a sociedade brasileira, nós desempenhamos uma função social e, por isso, a vedação da propaganda é um elemento essencial e que dá essa condição de importância para a execução da nossa função, ao mesmo tempo, temos que proceder a atualização deste provimento que foi concebido no ano de 2000, quando as redes sociais e toda a tecnologia não estavam disponíveis. Daí a importância de debater a sua modernização”, conclui o corregedor nacional.