Teresina mais uma vez superou a meta de vacinação contra raiva em cães e gatos estabelecida pelos órgãos de saúde. Como mostra o boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), durante a campanha, que se encerrou no último sábado (31), foram imunizados 151.984 cães e gatos nas zonas urbana e rural do município, o que corresponde a 97,22% do total estimado de animais existentes na capital.
Somente na zona urbana, quase 130 mil animais foram vacinados em dois dias, o que corresponde a 97,78% da meta. Já na zona rural a cobertura foi de 94,09%, equivalente a 22.057 cães e gatos protegidos da doença. “O Ministério da Saúde e a OMS preconizam que a partir do momento que temos uma cobertura vacinal acima de 80% a circulação do vírus na cidade e no município reduz significativamente, protegendo a saúde de humanos e animais”, comenta Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde.
A campanha foi realizada em etapas, durante quatro sábados, que contemplaram as zonas urbana e rural – cada uma com diferentes metodologias de trabalho, adaptadas a cada realidade. “Na nossa avaliação o resultado foi satisfatório. Mesmo durante a pandemia, a população compareceu, e assim Teresina pôde acompanhar a série histórica de coberturas vacinais sempre acima dos 90%”, avalia a gerente de Zoonoses.
Tutores que não puderam vacinar seus animais podem garantir sua dose mesmo após o fim da campanha: basta se dirigir à Gerência de Zoonoses da FMS, onde a vacina continua disponível durante todo o ano. O órgão funciona todos os dias das 8h às 17h na Rua Minas Gerais, Nº 909 – Bairro Matadouro.
Raiva
A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. A doença apresenta dois principais ciclos de transmissão: urbano e silvestre, sendo o urbano passível de eliminação, por se dispor de medidas eficientes de prevenção, tanto em relação ao ser humano, quanto à fonte de infecção.
Teresina não registra casos de raiva em seres humanos desde o ano de 1986. Já o último caso em animais aconteceu em 2011, com um cão que foi infectado no interior do estado.