A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Política Integradas (Semcaspi), em parceria com o Conselho Regional de Serviço Social do Piauí (CRESS/PI), realizou, nesta quinta-feira (23), no Auditório da ASA, ação especial em celebração ao Dia do(da) Assistente Social, que é comemorado no dia 15 de maio.

A iniciativa teve como temática o capacitismo, visando enriquecer o conhecimento dos profissionais da área ao abordar questões relevantes sobre discriminação e preconceito em relação às pessoas com deficiência.

De acordo Socorro Bento, secretária da Semcaspi, o debate sobre inclusão é fundamental  e destaca o quanto  a Semcaspi está comprometida com essa inclusão.

“Precisamos  debater sobre a  inclusão! A Semcaspi tem buscado essa inclusão, nós temos o Abraço Nos, que faz esse papel essencial dentro da Semcaspi. A gente tem o desejo de ser uma secretaria mais inclusiva, uma secretaria que acolha a diversidade e uma secretaria também que acolhe aqueles que não têm nenhuma deficiência”, conta.

Dannylo Cavalcante, presidente do CRESS/PI, enfatiza a relevância dos profissionais da assistência social nas lutas por direitos.

“É importante reconhecer o trabalho desta categoria tão aguerrida que luta de forma coletiva, reforçando o papel fundamental dos profissionais do serviço social na luta contra todas as formas de discriminação e exclusão. Que os debates e reflexões realizados durante o evento inspirem mudanças e fortaleçam o compromisso com a promoção dos direitos humanos e da justiça social para todos”, ressalta.

LUTA ANTICAPACITISTA

Paula Jordânia, deficiente visual e estagiária da Coordenação de Gestão do Trabalho da Semcaspi, reforça a importância de abordar a luta anticapitatista no serviço social.

“O serviço social tem várias bandeiras de luta, e uma delas é a luta contra o capacitismo. Há muito tempo não lançam uma campanha sobre o capacitismo e eu tenho certeza que houveram muitas lutas de assistentes sociais e pessoas com deficiência que insistiram para que nesse ano este tema fosse debatido. Então, para mim é um prazer falar sobre esse tema, porque a gente precisa estar levando isso para vários espaços, inclusive para profissionais, porque eles estão tendo contato direto com o usuário, contato direto com a pessoa com deficiência”, destaca.