O que seria da humanidade sem as descobertas científicas? Essa é a frase que motiva o professor do curso de Química da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Poeta Torquato Neto, Laécio Santos, de 41 anos. De acordo com o artigo da Uni Stanford, divulgado pela revista Científica Plos Biology, ele é o piauiense mais bem colocado na lista dos melhores pesquisadores do mundo inteiro.
O professor aparece no top 2% de melhores cientistas do mundo, em sua disciplina no subcampo principal. Ele também é o único piauiense que atua em uma instituição de Ensino Superior Pública do Estado mencionado na lista.
Atuação
Para chegar ao resultado, a Uni Stanford criou uma fórmula própria para categorizar os pesquisadores através de um banco de dados científicos de indicadores de citações padronizadas.
Os números atualizados do químico nas principais plataformas impressionam: no Google Scholar, são 7.611 citações, com 148 artigos, fator H 56 e índice i10 de 115. No Scopus, o total de citações correspondente a 6.230, além do fator H ser de 49 e 146 artigos publicados. Para Web of Science, o número de citações é de 5.897, com fator H 48 e 147 artigos.
Segundo o professor Laécio, seu principal campo de atuação na Química são os materiais inorgânicos óxidos das famílias Scheelitas/Wolframita e influência das diferentes composições dos modificadores e formadores de rede.
Reconhecimento
“Me sinto feliz. É muito importante divulgar que no Piauí temos mão de obra qualificada, além de levar o nome da UESPI para o mundo todo. Saber que meus trabalhos tem boa visibilidade, compreensão e ideias, me deixa contente por ser reconhecido na forma de citações nos artigos por diferentes grupos de pesquisa em várias partes do mundo”, disse o docente.
Abaixo do professor Laécio, na lista da Uni Stanford, também consta o nome do professor Edvani Curti Muniz, formado na Universidade Estadual do Maringá (UEM) e, atualmente, docente da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Trajetória do professor da UESPI
Natural de Teresina, Laécio Santos começou sua trajetória na UESPI em 1999 ainda como estudante. No ano de 2013 ele voltou para sua “segunda casa” como professor de Química da nossa UESPI.
De lá pra cá se tornou peça-chave para que novas pesquisas sejam elaboradas em todo mundo.