O Ministério da Saúde prorrogou para 31 de agosto a vacinação contra o Sarampo com foco na população de 20 a 49 anos. Até junho de 2020, apenas 2,8% desse público (2,5 milhões de pessoas) recebeu a vacina no país. A circulação ativa do vírus do Sarampo atualmente está presente em vários estados do Brasil.
No ano de 2020, o país registrou cinco óbitos por Sarampo nos estados do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. “É imprescindível que a população saiba que, apesar de altamente transmissível, o Sarampo é uma doença que pode ser prevenida através da vacinação”, afirma Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde de Teresina.
Crianças de 1 ano de vida até adultos com 29 anos devem ter duas doses da vacina contra sarampo (vacina tríplice viral ou tetra viral) comprovadas no cartão de vacinação. Caso tenham somente uma dose da vacina, devem completar o esquema com mais uma dose da vacina Tríplice Viral. Caso a pessoa não tenha nenhuma dose, deve realizar as duas doses da vacina Tríplice Viral. Pessoas entre 30 e 49 anos precisam ter apenas uma dose da vacina tríplice viral registrada no cartão de vacinação. Caso não tenham essa dose registrada no cartão de vacinação, ou não tenham tomado uma dose da vacina, ela deve ser realizada.
Pessoas acima de 50 anos devem ter uma dose da vacina contra o Sarampo. Caso não tenham uma dose da vacina de sarampo e tenham entrado em contato com caso confirmado ou suspeito, devem receber uma dose da vacina tríplice viral.
“Segundo o Calendário Nacional de Imunização, crianças com 12 meses devem receber a primeira dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Aos 15 meses de vida, a criança deve receber a primeira dose da vacina tetra viral. Essa vacina é composta pela 2ª dose da tríplice viral associada à vacina contra varicela”, explica Amariles Borba.
No ano de 2019 o Ministério da Saúde implementou a dose zero para crianças a partir de seis meses de idade até 11 meses e 29 dias. Essa vacina não entra no esquema de rotina de imunização, devendo a criança tomar a 1ª dose da tríplice viral aos 12 meses e dar sequência ao calendário de imunização, conforme preconiza o Ministério da Saúde.