O militar do Corpo de Bombeiro, identificado como Maxweel Simões Correa, foi preso na manhã desta quarta-feira, (10/06), acusado de participação no assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSol) e e do motorista Anderson Gomes. Os assassinatos completaram nesta quarta (10/06), 819 dias, o que corresponde a 2 anos e 3 meses.

Maxweel Correa foi encontrado em um condomínio de luxo, no Bairro Recreio dos Bandeirantes, zona Oeste do Rio de Janeiro. Ele está sendo acusado de atrapalhar as investigações no caso Marielle Franco, ao dar sumiço nas armas que podem ter sido usadas nos assassinatos.

Segundo o delegado Felipe Curi, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, a realização da Operação é importante por ratificar a decisão dos ministros do STJ.

“A ideia é não federalizar a investigação do caso Mariele e Anderson e manter essa investigação aqui com a Delegacia de Homicídios”, pontuou.

Na residência de Maxweel Correa, foram apreendidos documentos e celulares.

OPERAÇÃO SUBMERSUS 2

A ação que prendeu Maxweel Correia foi realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e pelo Ministério Público Estadual (MPRJ) A , na Operação Submersus 2, que trata da investigação do sumiço de armas do Policial Militar Ronnie Lessa.

Além disto, a Operação Submersus 2 vai cumprir mais 10 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao militar Maxwell Correa.