Os estímulos e ações para garantir uma boa saúde integral às pessoas idosas é um direito que deve ser constantemente exercitado. Pensar em estratégias, campanhas e ambientes que reforcem a importância da qualidade de vida, integração, acolhimento e aprendizagens transversais é indispensável, sobretudo diante de uma sociedade que caminha para um contexto que indica crescimento dessa parcela da população. Inclusive, o Brasil registra mais de 29 milhões de idosos e a previsão é de que, até 2030, haverá mais pessoas na terceira idade do que crianças e adolescentes. No Dia Internacional das Pessoas Idosas, comemorado em 01/10, discutir o bem-estar dessas pessoas se torna ainda mais imprescindível.
Enquanto esse grupo cresce no país, é preciso manter observância aos dados que apontam para a necessidade de atenção à saúde. O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), por exemplo, mostra que quase 40% dos idosos têm doenças crônicas e que 30% enfrentam múltiplos problemas de saúde. A pesquisa observa, também, que as doenças mais comuns são hipertensão, problemas na coluna, diabetes e artrite. O estudo foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fio Cruz, Minas gerais) com mais de nove mil idosos de 70 municípios.
Diante desse contexto, iniciativas sociais que percebam a pessoa idosa em suas singularidades, possibilidades e vivências são peças-chave para garantir direito a sociabilidades saudáveis e dignas. Colocar a pessoa idosa no centro de projetos e ações contribui para a valorização desses indivíduos e reforça aspectos que envolvem saúde, bem-estar físico e mental, assim como reiteram o valor que têm para a sociedade. A marca Wyden por meio de pilares institucionais e bandeiras sociais visa recorrentemente executar iniciativas que contribuam para a transformação do tecido social de forma positiva e com impactos significativos na vida das pessoas.
Um exemplo disso é o Projeto Inclusão da Pessoa Idosa realizado pelo Unifacid Wyden, gratuitamente, para pessoas com 60 anos ou mais. Os encontros acontecem 3 vezes na semana, semestralmente, e o ingresso ocorre de maneira contínua por meio de diálogo com a coordenação da instituição. O Projeto funciona há mais de 15 anos com aulas expositivas diversas e práticas de atividades interativas e integrativas. Lélia de Carvalho, conhecida entre o grupo como Lelinha, completará 80 anos e participa desde 2012. Há sete meses perdeu o filho e, em meio à dor, relata que o grupo foi e continua a ser o seu ponto de força. “Às vezes, colocam uma música e eu choro ao lembrar dele, porque, assim como eu, ele gostava muito de música e de dança. Mas, aqui, eu tenho forças. Interajo com as meninas bastante. Além de nos reunirmos para aprender, é uma forma de encontrar as amigas para rir, conversar e chorar. Esse projeto é maravilhoso. É a minha segunda casa”, externa.
A solidariedade é algo que o grupo fortalece em todos os seus encontros. Margarida Fonteles tem 95 anos e quando se mudou de Fortaleza-CE para Teresina-PI buscou garantir a sua vaga na Facid. “Eu quero que esse projeto nunca termine, porque é importante que continuemos. Eu gosto muito, porque as lições e os professores ajudam bastante na saúde mental e exercício do cérebro, e é disso que precisamos”, reforça. “Quando venho para a Facid me ajuda demais. Foi o melhor que encontrei na velhice”, compartilha, bastante satisfeita.
Berenice Silva, coordenadora do projeto, expressa que a iniciativa tem por intuição valorizar esse público em todas as dimensões. “Muitas vezes são pessoas esquecidas pela sociedade e que merecem ser vistas com a devida importância. Alguns não têm amparo na família e, por isso, aqui buscamos valorizá-los. Cada encontro sempre tem uma história e conhecimento novo para eles e para nós”, afirma. Com relação à programação, às “terças-feiras ocorrem atividades nutricionais; às quintas com o setor de Psicologia e às sextas são atividades diversas, que incluem inúmeras ações e temas importantes para eles”, conclui.
Permanentemente, a Wyden desenvolve uma série de ações cotidianas que englobam a atenção à saúde e bem-estar de forma ampla e consciente. Focar em projetos para a valorização da terceira idade é caminhar conjuntamente com uma sociedade que exige cada vez mais respeito e equidade.