Isolamento Social

Governo do Piauí prorroga medidas restritivas contra o coronavírus até 06 de julho

A decisão foi tomada em razão do crescimento no índice de pessoas infectadas em todo o Piauí.

Atualizado em 22 de junho de 2020 - 21:48

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O Governador do Piauí, Wellington Dias (PT), informou no início da tarde desta segunda-feira, (22/06), durante uma coletiva de imprensa, realizada por meio de videoconferência transmitida em redes sociais, que o decreto com as medidas restritivas de combate ao coronavírus (Covid-19) foi prorrogado até o dia 06 de julho deste ano. A decisão foi tomada em razão do crescimento no índice de pessoas infectadas em todo o Piauí.

Wellington Dias explicou que apesar do Piauí seguir com as medidas restritivas até o dia 6 de julho, haverá uma nova reunião para avaliar esta semana e dependendo dos resultados, poderá acontecer uma retomada organizada ou haverá intensificação nas medidas.

“Vamos manter os protocolos anteriores. Mesmo tendo os equipamentos, com mais leitos de UTIs equipados, a gente encontrou um problema com a falta de profissionais de saúde para ampliar a rede. Ou seja, temos as condições materiais para as atividades, mas falta profissionais. Isso nos preocupa, pois houve um crescimento de pessoas infectadas pelo coronavírus e também na transmissibilidade”, esclareceu.

Segundo Wellington Dias, apesar da boa colocação do Piauí no ranking nacional dos estados brasileiros, o momento ainda não é de relaxamento das medidas de isolamento social.

“O Piauí está em 9ª melhor posição no Brasil de pessoas infectadas e óbitos pelo coronavírus. Mas é preciso que a gente segure as medidas restritivas para evitar maior propagação. É um período perigoso”, destacou.

ANTECIPAÇÃO DE FERIDOS

O Governador do Piauí ainda pretende analisar junto com a Defensoria Pública sobre novas possibilidades de antecipação de feriados, a fim de intensificar o isolamento social.

“Vamos propor discussões com a Defensoria Pública para saber se ainda é possível antecipar feriados, para cortar o nível de transmissibilidade e baixar a demanda de pessoas por vagas de UTI. Se tiver mais gente entrando em UTI do que saindo é um sinal de perigodo”, esclareceu.

Fonte: Márcia Gabriele