Novembro Negro

Preto Kedé e Coisa de Nêgo fazem live representativa

Os shows ao vivo acontecem na próxima terça-feira (17), às 18 horas, com transmissão nos canais do Youtube e Facebook da Secult.

Atualizado em 13 de novembro de 2020 - 16:24

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A luta do povo negro por igualdade é diária e histórica, e no Piauí vários artistas e grupos representam a cultura afro com força, beleza e garra. Para celebrar o dia da consciência negra, o projeto Novembro Negro vai transmitir os shows de Preto Kedé e do grupo Coisa de Nêgo, conhecidos no cenário musical teresinense por usar a arte como forma de expressão. Os shows ao vivo acontecem na próxima terça-feira (17), às 18 horas, com transmissão nos canais do Youtube e Facebook da Secult.

O grupo afro cultural Coisa de Nêgo completa 30 anos em dezembro desse ano e tem uma vasta história de luta pela igualdade racial com base e fortalecimento na luta dos ancestrais negros.

Durante essas três décadas, o grupo se expandiu pelo estado do Piauí com as expressões da cultura afro, e trabalhando também com a formação e capacitação de crianças, jovens, adolescentes e adultos.

Dividindo a live com o Coisa de Nêgo, o rapper Preto kedé representa a voz de uma comunidade contra o preconceito, exaltando com sua música a autoestima de todos que passam por situações complexas como ele. O artista busca sempre por inovação misturando seu som a diversas influências, entre eles, a mistura de Reggae e Rap.

Preto Kedé e sua Irmandade alcançaram voos mais altos com o documentário “Deixa A Chuva Cair”. O longa foi lançado em 2016, com direção de Juscelino Ribeiro e impulsionou o debate de questões levantadas nos versos de rap do grupo. A história do documentário refletiu a luta do artista para que sua comunidade seja vista além dos olhos da opressão

O projeto Novembro Negro é uma realizado da Associação de Apoio e Incentivo à Ações e Estudos para o Desenvolvimento Sustentável, com apoio do Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Coordenadoria de Comunicação (CCOM).

Fonte: Ascom/Secult