Impactos da pandemia

Profissionais e empresas devem se adequar às novas rotinas de trabalho

Quase 90% das empresas brasileiras promoveram alguma alteração no seu modo de operação durante a pandemia.

Atualizado em 02 de setembro de 2020 - 08:07

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A incidência da pandemia do novo coronavírus provocou diversos impactos na sociedade. A rotina das empresas, por exemplo, passou por mudanças para que o trabalho fosse executado mesmo diante das medidas de isolamento social impostas por meio de decretos a nível municipal e estadual.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), aponta que quase 90% das empresas brasileiras promoveram alguma alteração no seu modo de operação durante a pandemia. O administrador de empresas com habilitação em marketing, Liberal Neto, informa que o cenário atual causou impactos no modo de trabalho das empresas e provocou mudanças nas rotinas trabalhistas.

“Vivemos em um momento inédito na história da humanidade e naturalmente a rotina das empresas mudou significativamente por conta dos decretos estaduais e municipais de suas respectivas regiões . Empresas que permaneceram abertas desde o início da pandemia por serem consideradas importantes prestadoras de serviços essenciais, muito rapidamente tiveram que se adaptar à legislação e normas de segurança para proteger seus colaboradores e clientes, empresas que tiveram sua estrutura física fechada, empresas que funcionaram em home office e ainda hoje permanecem por conta dos resultados alcançados e aproximação dos colaboradores com a família”, explica.

A pesquisa realizada pela FGV revela que 27% das companhias que fizeram mudanças têm a avaliação de que elas serão temporárias. Outras 56% dizem que as medidas serão incorporadas parcialmente ou totalmente, e 17% ainda avaliam a questão. Ou seja, no limite, mudanças implementadas durante o período de distanciamento social podem virar rotina para até sete em cada 10 empresas.

Liberal Neto destaca também que é preciso que cada gestor tenha um olhar crítico com sensibilidade necessária para perceber o mercado, as mudanças e traçar estratégias pensando no bem do colaborador e da empresa.

“Esse é o valioso papel da ciência da administração e dos seus sacerdotes, os administradores , preciosos instrumentos de uma boa gestão . Profissionais devidamente qualificados e que buscam sempre estarem se atualizando para melhor administrar empresas, organizações, dentre outros. Precisamos urgentemente entender que somente através de uma boa gestão, e claro, através de um administrador bem qualificado, poderemos mudar os rumos de nossas empresas , cidades , estados e do nosso país”, conclui o administrador.

Fonte: Com informação da Ascom