Nesta terça-feira (25) o Sindicato dos Bancários do Piauí (SEEBF/PI) realizou ato em frente a agência da Caixa Econômica da Areolino de Abreu para defender as negociações dos direitos da categoria com os Bancos.
“A nossa manifestação ela tem como proposito mostrar para os banqueiros, através da Fenaban, o nosso grau de insatisfação. Durante as negociações para a renovação do Acordo Coletivo, os banqueiros não querem discutir nossas pautas, o que estamos pedindo, mas sim tirar direitos já conquistados” destaca Odaly Medeiros, presidente do SEEBF/PI.
O presidente do Sindicato ainda pontua que a movimentação acontece em todo o país e que se as negociações com os Bancos não avançarem, irá culminar uma greve geral por tempo indeterminado. “A greve não é o nosso propósito, mas se até o fim de agosto não chegarmos a um acordo, possivelmente teremos que usar a greve como nosso ar de defesa”, ressalta Odaly Medeiros.
Já foram oito rodadas de negociações e até agora não houve avanços. “É o momento crucial, pois o prazo das negociações está acabando. É até o final de agosto e queremos chegar a um real acordo. A nossa campanha também tem como objetivo defender os bancos públicos, que são fundamentais para o país”, destaca Glória Araújo, presidente da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Piauí (APCEF/PI).
Para o vice-presidente do SEEBF/PI, Gilberto Machado, os banqueiros não reconhecem o trabalho essencial da categoria bancária, que se mostrou fundamental nesta pandemia. “Querem retirar direitos dos bancários e não aceitamos isso. A categoria continuará lutando pelos seus direitos”, pontuou o vice-presidente.
A categoria bancária reivindica aumento real de salário, da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de questões importantes como a regulamentação do teletrabalho. Os bancos, no entanto, até agora acenaram com reajuste salarial zero, redução de até 48% na PLR e outros retrocessos em direitos já conquistados.