Carlos Alberto Decotelli, que tinha sido nomeado Ministro da Educação na última quinta-feira, (25/06), vai oficializar na tarde desta terça-feira, (30/06), a demissão do Ministério da Educação (MEC). Com a formação acadêmica sendo alvo de questionamentos, Decotelli acabou redigindo uma carta pedindo sua saída do Governo Federal.
Além do questionamento do título de Doutor e a polêmica de supostos plágios em dissertação de Mestrado, a Fundação Getúlio Vargas (FVG), por meio de nota, informou que Carlos Decotelli não foi pesquisador e nem professor da instituição.
Segundo a nota da FGV, Decotelli cursou o Mestrado na FGV, tendo concluído em 2008 e não atuou como professor das escolas da instituição.
“O Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação”, pontuou.
A nota informa ainda que é comum na FGV em cursos de educação continuada, professores serem chamados como pessoa jurídica e atuam em cursos específicos, o que quer dizer que Decotelli não faz parte do corpo docente da instituição.