Após operação da PF, Carlos Anchieta pede exoneração da Secretaria de Cultura

Carlos Anchieta foi nomeado ainda durante a gestão do atual do ex-governador Wellington Dias (PT) e se manteve nas gestões da ex-governadora Regina Sousa (PT) e na atual gestão de Rafael Fonteles (PT)

Atualizado em 05 de setembro de 2024 - 20:12

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O secretário estadual de Cultura (Secult), Carlos Anchieta, pediu exoneração do cargo nesta quinta-feira (5) após operação da Polícia Federal sobre supostas fraldes em recursos da Lei Aldir Blanc. No lugar de Anchieta, será nomeada interinamente a advogada Ingrid da Silva.

Carlos Anchieta foi nomeado ainda durante a gestão do atual ministro do MDS Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí, e tem sido mantido nas gestões sequentes, como da ex-governadora Regina Sousa e do ex-governador Rafael Fonteles (PT). Nas gestões, Anchieta é indicação do deputado Fábio Novo (PT), que é candidato a prefeito de Teresina.

De acordo com a Polícia Federal, a Operação “Front Stage” foi deflagrada na última quinta-feira (29) para combate crimes contra a administração pública e crimes de lavagem de dinheiro por agentes públicos, acusados de favorecer pessoas jurídicas contempladas com recursos. As fraldes estariam editais culturais lançados em 2020 pela Secult, que foram custeados pela Lei Aldir Blanc.

Investigações

A Operação “Front Stage” já cumpriu seis mandados de busca e apreensão e aconteceu em dois municípios: Teresina e Floriano. As investigações contaram com apoio da CGU que permitiu identificar vínculos e transações financeiras entre pessoas jurídicas, beneficiadas de forma irregular com os recursos.

Os acusados poderão responder por crimes de associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro. As penas poderão chegar a 25 anos.

A equipe do Portal O Sol procurou o Carlos Anchieta para maiores informações, no entanto, até o fechamento desta matéria não obtivemos um retorno. O espaço segue aberto para o posicionamento.