Comemorações

Comemoração dos 150 anos de Amarante terá roteiro turístico e cultural

Para comemorar os 150 anos da cidade, haverá apresentações de espetáculos e visitação aos museus da cidade entre os dias 04 e 10 de agosto.

Atualizado em 25 de fevereiro de 2021 - 22:09

Imprimir

A cidade de Amarante é conhecida em todo o estado por ser o berço de grandes poetas como Clóvis Moura e Da Costa e Silva, além da sua riqueza de manifestações culturais, como o Cavalo Piancó. Para comemorar os 150 anos da cidade, a Secretaria de Estado da Secult do Piauí – Secult e a Prefeitura do município firmaram uma parceria que contempla tanto um roteiro turístico, como cultural, com apresentações de espetáculos e visitação aos museus da cidade entre os dias 04 e 10 de agosto.

Entre as atrações, haverá um espetáculo musical com a tradicional dança do cavalo piancó, pagode do Mimbó e danças portuguesas. “Com esse espetáculo montado, a cidade de Amarante vai poder circular pelo Piauí e pelo Brasil e levar o resgate da cultura amarantina por vários lugares”, conta o secretário estadual de Cultura, Fábio Novo.

O prefeito do município, Diego Teixeira, conta que a ideia surgiu com o objetivo de alavancar o turismo. “Nós como gestão, pensamos numa programação que marque essa data com uma série de ações que vão alavancar o turismo de Amarante. Precisamos criar um viés econômico, que a cidade possa utilizar isso como fonte de emprego e renda, gerando desenvolvimento”, explica. 

A Secult também vai investir em um novo projeto museográfico na Casa de Cultura Odilon Nunes, transformando-a em um espaço dedicado às letras e com perspectiva para sediar um encontro literário ainda em 2021. O espaço fará parte do roteiro de visitação aos museus, durante as comemorações dos 150 anos.    

O professor e arquiteto, Paulo Vasconcelos, responsável pelo projeto de museu itinerante explica que serão oito paradas em museus da cidade.

“Vamos começar pelo centro, no prédio da Prefeitura, antigo mercado da cidade, passando pelo prédio da 1º farmácia do Piauí, que será restaurado, museu da cachaça, exposição do divino, e terminaria na Casa Odilon Nunes. É um conceito diferente de museu, onde o acervo não fica em um só prédio, ele fica na cidade. Faz com que o visitante possa percorrer interagindo com o centro histórico”, afirma.

Fonte: Ascom/Secult