As projeções econômicas envolvendo o setor da construção civil são bastante positivas para o ano de 2021. O cenário é de otimismo e a expectativa é para mais geração de empregos, novos lançamentos e aumento da compra de insumos. Segundo estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que representa nacionalmente todo o segmento, a previsão de crescimento é de 4%.
Em um ano atípico que foi 2020, devido à pandemia da Covid-19, o setor registrou queda de 2,8%. Apesar disso, a construção foi quem mais gerou empregos no país nos primeiros 10 meses do ano passado: 138.409 vagas formais. O resultado foi o melhor para o período desde 2013.
Para Guilherme Fortes, vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), o crescimento de 4% será o maior avanço em oito anos. Ele ainda completa que as expectativas da categoria para o ano são bem positivas no que diz respeito a novos empregos e aumento da compra de insumos, que teve preços muito elevados no ano de 2020.
“O ano passado foi complicado para o segmento devido à pandemia, mas temos nos reorganizado e buscado meios de garantir crescimento social e econômico, bem como lançamentos de novos empreendimentos e serviços”, reforça o gestor.
Responsável por 54% do PIB Industrial do Piauí, a construção teve crescimento pelo terceiro mês consecutivo no Estado segundo sondagem realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os dados mostram que no Piauí o nível de atividade igual ao usual foi de 52,2% enquanto na região Nordeste foi de 45,1%.